Domótica. Embora o termo pareça ter saído de um romance de Isaac Asimov, hoje, é muito mais tangível do que era há 20 anos, na verdade, quando suas primeiras incursões começaram a ser visíveis.

A palavra "domótica" é construída como segue: domus ("casa" em latim) e tica ("funciona por si só") é nada mais que o conjunto de implantações que procuram centralizar as diversas aplicações de uma casa, sob um sistema único e integrado. Tecnologia mágica! Esta é uma abordagem clássica, mas como todas as coisas boas, seu uso tem sido ampliado e agora temos novidades!

Nós conversamos sobre isso recentemente, durante o sexto congresso CENTAC (Congresso Nacional de Tecnologias para Acessibilidade) em Bilbao, Espanha. Lá foram apresentados novos e interessantes relatos sobre como estas tecnologias estão se posicionado no sentido do impacto social resultante; mais especificamente, para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade através da tecnologia.

Como é que uma pessoa surda pensa? Será que a leitura é acessível a todos, independentemente de sua condição? Foram algumas questões levantadas no Congresso, onde dispositivos, como  Deaf Smart Space , baseado em sensores que administram os sons emitidos num ambiente  e os traduzem por meio de vibrações  reconhecíveis foram mostrados. Assim uma pessoa surda sabe se  a campainha está tocando, se o seu filho chora ou  se alarme de incêndio foi ativado, para citar três exemplos específicos.

O aumento dos números

De acordo com dados extraídos do próprio congresso, 50 milhões de pessoas em todo o mundo serão conectados em 2016 através da tecnologia wearable, e está prevista a chegada da televisão interativa, que servirá como uma espécie de controle central, integrando todos os dispositivos e wearables da casa através do conceito de Internet das coisas.

Além disso, em uma exposição temática paralela (o Latibex) tratou-se sobre o potencial das Tecnologias de Informação e Comunicação  na América Latina. Julio Linares, vice-presidente da Telefônica não hesita em dizer que para a multinacional, a região sul-americana continua a ser um foco  vital para seus negócios pois a região conta com muitos consumidores e poucos fabricantes. Wearables, automóveis conectados, Domótica e cidades inteligentes serão o foco para a empresa nos próximos anos.

Linares disse ainda que no último trimestre, o faturamento da empresa subiu 4,2%: "Todas estas coisas estamos conseguindo graças  a uma aposta sobre os países mais estratégicos: Espanha, Alemanha e Brasil, que substituíram investimentos  antes realizdos na Irlanda, República Checa e Reino Unido.